Preocupação, a paralisia da fé
"Marta estava ocupada com todo o trabalho da casa. Então chegou perto de Jesus e perguntou: – O senhor não se importa que a minha irmã me deixe sozinha com todo este trabalho? Mande que ela venha me ajudar. Aí o Senhor respondeu: – Marta, Marta, você está agitada e preocupada com muitas coisas, mas apenas uma é necessária! Maria escolheu a melhor de todas, e esta ninguém vai tomar dela." (Lucas 10:40-42)
A preocupação nos impede de aproveitarmos momentos de alegria e rouba o prazer de viver o agora. Marta estava tão preocupada em ser uma boa anfitriã zelosa e dedicada, que perdeu a oportunidade de ser ensinada pelo Mestre Jesus.
Então, o trabalho de Marta era algo sem importância? De forma alguma, não quer dizer que o trabalho de Marta era insignificante ou que Jesus estava rejeitando sua hospitalidade, Ele apenas queria que ela revisse suas prioridades, ou seja, primeiramente os valores eternos, ao invés de permitir que as circunstâncias tirem seu foco de Deus. Marta foi absorvida pelos cuidados da casa e de servir seus visitantes, não aproveitando o momento de escutar as lindas palavras de Jesus, como fez sua irmã Maria.
A preocupação paralisa a fé, atrapalhando nosso relacionamento com Deus, pois deixamos de nos concentrar nEle e ocupamos nossa mente e tempo com coisas das quais supomos e nem sabemos se irão concretizar-se, “Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair” (Sl 55:22).
Preocupar-se demasiadamente nos sufoca, gerando ansiedade, inquietação, temor... Quando permitimos que esses sentimentos se instalem em nosso interior e nos domine, estamos abrindo mão da confiança que deveríamos ter em Deus, e concentrando nossa visão nas prováveis circunstâncias da vida, “Confie no SENHOR de todo o coração e não se apoie na sua própria inteligência” (Pv 3:5).
Portanto, “Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois ele cuida de vocês” (1Pe 5:7).
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