40 dias com Jesus | 2º Dia - Maria embala Deus
Uma jovem excepcional e peculiar, sinônimo de fé, força e confiança no grandioso Deus. Maria que gerou o maior amor do mundo.
Veja também:
- 1º Dia - Uma noite (extra)ordinária
- 3⁰ Dia - José na encruzilhada
- Resenha do livro 3:16 – A mensagem de Deus para vida eterna
Maria embala Deus (Max Lucado)
Ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Lucas 2:7
Deus entrou no mundo na forma de uma criança.
Não obstante, se alguém aparecesse por acaso na periferia de Belém naquela manhã, que cena peculiar contemplaria.
A entregaria tem um fedor como todas as estribeiras têm. O chão e duro, o feno é escasso. Teias de aranha se pendem pelo teto. E um rato passa correndo pelo chão sujo. Não poderia existir um lugar mais modesto para o nascimento de um filho.
Sentado ao lado da jovem mãe, está o pai cansado. Se alguém está cochilando, esse alguém é ele. Ele não consegue se lembrar da última vez em que se sentou. E agora que a agitação tinha acalmado um pouco, agora que Maria é o bebê estavam acomodados, ele se apoia contra a parede do estábulo e sente os olhos ficarem pesados.
Maria está de olhos bem abertos. Meu Deus, como ela parece jovem! Sua cabeça descansa no couro macio da sela de José. A dor diminuiu como por milagre. Ela examina o rosto do bebê. Seu filho. Seu Senhor. Sua Majestade. Nesse momento da história, o se humano que melhor entende quem Deus é, e o que ele está fazendo, é uma adolescente em uma estrabaria mal cheirosa. Ela não consegue tirar os olhos do menino. Maria sabe que está segurando Deus. Lembra -se das palavras do anjo: “O seu reinado não terá fim” (Lucas 1:33).
Ele parece com tudo, menos com um rei. Seu rosto está enrugado e vermelho. Seu bem-estar depende totalmente de Maria. A majestade em meio ao mundo. Maria toca o rosto do menino-Deus. Como era longa sua jornada!
(Trecho do livro “Deus chegou mais perto” de Max Lucado, citado no livro 3:16 – A mensagem de Deus para A vida eterna, p. 111-112)
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