Amor de Cristo


"Quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?" (Romanos 8:35)



Essa foi uma das mensagens da carta aos romanos, escrita pelo apóstolo Paulo. Ele sabia exatamente o que era padecer, pois, foi perseguido, preso e açoitado. No entanto, mantinha viva a firme convicção que, independente de qualquer circunstância, “Nada poderá nos separar do amor de Cristo” (Rm 8:39). As adversidades não são causas da falta de zelo e cuidado de Deus, porque seu amor pela humanidade é incomensurável e irrevogável. O fato de ser alguém que crer e propaga o evangelho não o impedirá de ter sofrimentos, porém em Cristo podemos suportar e vencer (Rm 8:37). Nesse mesmo contexto, Jesus NÃO disse que ao segui-lo jamais teríamos problemas, mas SIM, que estaria sempre conosco (Mt 28:20).



Neste contexto, temos como exemplo, o povo do êxodo, que por várias vezes, procrastinaram por  falta de zelo, de os deixar a mercê das circunstâncias: “Por que nos trouxestes a este deserto? Para matar de fome toda esta gente?” (Ex 16:3); “Por que você nos tirou do Egito? Para matar de sede a nós, os nossos filhos e os nossos rebanhos?” (Êxodo 17:3). E por fim, o abandono por completo, não de Deus por seu povo, mas do povo a Deus. Quando Moisés subiu ao monte, notando, o povo, sua demora em retornar, pediram a Arão que fizessem um deus para guia-los (Ex 32:1), da mesma forma, que ocorreu no passado, atualmente, continua acontecendo, às vezes, as adversidades nos empurra para longe Deus.

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Comumente, em meio as dificuldades, supõe-se que Deus o abandonou, pois, algumas situações apresentam-se de forma insuportavelmente dolorosas: o luto, a perda do emprego, doenças graves, enfim, circunstâncias que minam por completo as esperanças, absorvem a fé e põem em dúvida o cuidado de Deus por seu povo, indagações como: “Será que Deus se esqueceu de mim?”. “Deus jamais nos deixará, nem nos abandonará” (Dt 31:6,8; Hb 13:5). “O Senhor nos comprou por alto preço” (1 Co 6:20; 7-23), "Deus mostrou quanto nos amou enviando o seu único Filho a este mundo pecaminoso para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto sabemos o que é o verdadeiro amor: não é o nosso amor por Deus, mas sim o seu amor por nós" (1 João 4:9-10).



Paulo compreendeu perfeitamente a grandiosidade do amor de Deus quando diz: “Por amor a ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Rm 8:36-39)



Assim, não há circunstâncias ou pessoas capazes de impedir o Senhor de nos amar, ou serem a causa de ele não nos amar, pois, “o nosso amor por ele vem como resultado dele ter nos amado primeiro” (1 João 4:19). Fiquem firmes. Confiem no Senhor. Acaso, “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?” (Rm 8:32). “O Senhor começou a boa obra, ele é fiel para cumprir” (Filipenses 1:6), sua promessa de amor eterno é irretratável, portanto, “NADA PODERÁ NOS SEPARAR DO AMOR DE DEUS”.


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